Anfíbios

Os anfíbios são tetrápodes, ou seja, apresentam quatro patas.Embora vivam boa parte da vida na terra, retornam à água para se reproduzirem, pois, durante a reprodução, as fêmeas  colocam os ovos no ambiente aquático e os machos os fertilizam na água, o que caracteriza a fecundação externa.Por essa razão, o ambiente terrestre não foi dominado totalmente pelos anfíbios.São animais pecilotérmicos (mudam a temperatura d acordo com a temperatura ambiente).

O desenvolvimento é indireto. Em sua fase larval, sapo é chamado de girino, que vive exclusivamente no ambiente aquático. Perceba que, durante seu desenvolvimento, ocorre uma metamorfose completa, ou seja, há uma modificação total em relação à fase larval.

O número de anfíbios existentes equivale a, aproximadamente, 4 mil espécies, que, por sua vez, dividem-se em três grupos:

.Anura

.Urodela

.Apoda

Anura: O termo significa “sem cauda”.Como principais representantes, listam-se os sapos, as pererecas e as rãs.Você sabe qual a diferença entre os sapos e as pererecas? Os sapos, de forma geral, preferem viver em terra firme e procuram somente ambientes aquáticos na época reprodutiva.Aqui, no Brasil, a espécie mais comum é o sapo-cururu.

As rãs, por outro lado, são habilidosas, e conseguem dar saltos de até 1,5 metro de comprimento e 70 centímetros de altura.As pererecas preferem viver em árvores, entre as folhagens.

Urodela: Os anfíbios deste grupo apresentam uma cauda, mesmo na fase adulta. São representadas principalmente pelas salamandras, algumas das quais para se defender, lançam   predadores.

Apoda: Nesse grupo, encontram-se os anfíbios que não possuem estruturas  específicas para a locomoção, ou seja, não têm patas, por isso são chamados de ápodes, como a Cecília, mais conhecidos como cobra-de-duas-cabeças ou cobra cega.

Embora sejam chamadas de cobras, na verdade, não são. Devido à ausência de pés para auxiliá-las no seu deslocamento, elas rastejam, como fazem as cobras.Por isso, são chamadas assim.

Os anfíbios, além de apresentarem pulmões, possuam  capacidade de realizar trocas gasosas com o ambiente por meio de sua pele úmida.Esse Fenômeno é próprio da respiração cutânea.Por essa razão, os anfíbios sempre estão com a pele úmida.